terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Internet no Congresso



O crescimento do comércio eletrônico e a inclusão digital tem gerado uma corrida legislativa para regulamentar a área: há ao menos 20 projetos de lei em trâmite na Câmara dos Deputados. (Págs. 1 e E1) 

Crise dá força para computação em nuvem



A crise financeira mundial levou as empresas a reduzirem o ritmo dos investimentos em tecnologia da informação. A estimativa da consultoria Gartner é de que em 2012 os gastos com TI vão crescer 3,9% frente a 5,9% deste ano. Nesse cenário, executivos de companhias de TI não esperam que caia do céu a resposta para seus negócios, mas os olhos de muitos deles se voltam para a nuvem.

A computação em nuvem é o modelo pelo qual sistemas e dados de uma empresa podem ser acessados via internet, sem que os softwares tenham que ser instalados nos computadores. Com sua promessa de corte de custos, a nuvem está abrindo um vasto campo de investimentos ao estimular a criação dos centros de dados. Para a empresa de pesquisa IDC, a computação em nuvem vai capturar 25% dos gastos com TI em 2012. (Págs. 1 e B2)

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Pequenos provedores se multiplicam

Pequenos provedores se multiplicam
O número impressiona. São 3.045 empresas, dos mais diferentes portes, que até julho contavam com a chamada licença para Serviço de Comunicação Multimídia, concedida pela Anatel. Trata-se de um universo com os mais diferentes perfis de provedores, inclusive com redes Wi-Fi voltadas a hotéis, restaurantes, condomínios, entre outros clientes nas grandes cidades. Incluídos os provedores que não têm a licença, o total de prestadores de serviço aumenta muito, diz o presidente da Associação Brasileira de Internet, Eduardo Neger. Ele se refere a pequenos empresários focados geralmente numa área geográfica restrita, que constroem rede própria e buscam conexões com provedores maiores ou concessionárias de telefonia.

Segundo Neger, os mais prósperos são aqueles que estão nas regiões mais distantes, menos povoadas, onde não há cobertura de acesso à banda larga pelas concessionárias. Mas também há pequenos provedores em áreas rurais, cidades pequenas e nas periferia das capitais. "Estive em Sinop e Sorriso, onde o agronegócio é bem desenvolvido. Na estrada praticamente todas as casas têm uma antena de acesso à internet por rádio", diz. Há algumas empresas com menos de 2 mil assinantes. (Págs. 1 e B1)

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Na WEB

Economia com busca na web é de 0,5% do PIB
As operações de busca na internet proporcionam uma economia de mais de US$ 17 bilhões anuais no Brasil. Nesse valor está incluída a redução de gastos de pessoas que conseguem mais informações em menos tempo e a de empresas que poupam horas para obter informações na internet com repercussões diretas em seus lucros. O valor equivale a cerca de 0,5% do Produto Interno Bruto. Cada consumidor brasileiro economiza entre US$ 2 e US$ 5 em média ao mês ao usar sistemas de busca. No mundo, são US$ 780 bilhões de economia. Nos países que mais utilizam essas ferramentas, a estimativa é de que a redução de gastos por consumidor seja de US$ 20 por mês. 



Internet prepara o Natal
Varejistas on-line esperam crescimento de até 60% nas vendas de fim de ano e, para evitar os problemas de entregas observados no Natal de 2010, investem em pessoal, centros de distribuição, tecnologia e frota. (Págs. 1 e B4)

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O IPv6 Chegou...


Esta acabando endereços de IPs sua rede esta pronta para o IPV6?Da mesma forma que as cidades já enfrentaram a situação de não ter mais números de telefone disponíveis, a internet está ficando sem endereços IP. O problema parece familiar, mas o impacto da soluções dos IPs causa impactos muito maiores nas empresas. Muita gente sabe que os endereços IP de 32 bits estão se esgotando. O que poucos sabem é que 98% dos endereços ainda disponíveis já estão alocados. A previsão é que os IPs não-alocados se esgotarão totalmente em cinco semanas. Isso não significa um colapso da internet, mas vai dificultar a vida daqueles que precisam registrar um endereço. IPV6- A solução, a adoção do IPv6, causa alguns problemas. O maior deles é que todos os equipamentos precisam ser compatíveis com o novo protocolo, incluindo roteadores. O quadro exige atualizações de firmware em cascata e outros gargalos que atrapalham as organizações.Enquanto o mundo faz a transição do IPv4 para IPv6, processo que deve levar alguns anos, os sites da internet precisam responder nos dois protocolos. Essa é a fonte dos problemas: se a rede da empresa suporta ambos os protocolos, mas o acesso a IPv6 não estiver funcionando corretamente, o sistema pode ficar muito tempo tentando acessar o segmento IPv6 do site.A Sociedade Internacional de Internet (ISOC) está tentando endereçar o problema. A entidade anunciou o dia mundial do IPv6, no dia 8 de junho, quando todos os principais serviços da internet, incluindo Google, Youtube, Facebook e Yahoo, vão iniciar o segmento IPv6, assim como algumas das principais organizações de entrega de rede.Há quem se mostre otimista com o cenário. De acordo com o PhD em redes e engenheiro do Google, Lorenzo Colitti, as medidas que estão sendo tomadas devem afetar poucos usuários, algo em torno de 0,05%. Problemas de conectividade devem acontecer em razão de equipamentos caseiros mal configurados. Apesar disso, deixar de migrar para IPv6, pensando nos usuários que não conseguirão acessar, pode ser um tiro no pé. De acordo com Donn Lee, engenheiro do Facebook, quem mantiver protocolo antigo pode perder mais usuários do que aqueles que optarem pela migração total. Na transição, algumas redes vão cair, inclusive as de algumas empresas com alta reputação. Se a empresa tiver problemas para acessar o Google no dia 8 de junho, será necessário fazer intervenções e focar a equipe de rede nas soluções para resolver problemas e aprender com os mesmos. A realização de testes pode ser realizada por meio do site Test-ipv6. Se a rede corporativa não estiver plenamente configurada, não é necessário entrar em desespero, a transição será lenta. Mas, por enquanto, já dá para saber se a conexão falhará para um site que tem segmentos tanto em IPv4 quanto em IPv6.  O próprio site de testes tem soluções publicadas caso haja problemas. O endereço é http://test-ipv6.com. Depois de mais de uma década de aviso prévio, a  transição do IPv4 para IPv6  finalmente atingiu a massa crítica. Em 1 de fevereiro de 2011, a Internet Assigned Numbers Authority (IANA) alocado do último bloco livremente disponível de endereços IPv4. Ao mesmo tempo há um aumento esperado de 5 bilhões de endpoints única entre 2010 e 2015. Prestadores de serviços devem preparar suas redes para a entrada de endereços IPv6. Concorrência da indústria feroz sobre a retenção de clientes exige uma perfeita transição IPv6 - pelo menos do ponto de vista do cliente. Apoiar ambas as extremidades IPv4 e IPv6 e de tráfego põe o stress tremendo sobre os sistemas dos prestadores de serviços de rede subjacente, o que potencialmente apresenta latência, degrada a resposta da rede, e os acordos de compromisso de nível de serviço. No final do dia, qualquer impacto negativo sobre a experiência do cliente deve ser evitada. Prestadores de serviços e NEMS precisa de recursos em larga escala de testes para garantir suas redes, produtos e serviços são IPv6-ready. Se os prestadores de serviço de optar por permitir a convivência IPv4/IPv6 usando tradução, tunelamento (ambos dual-stack IPv6 lite e rápida implantação), ou métodos de pilha dupla, é importanteMedir a funcionalidade e desempenho de equipamentos de rede antes da implantação.Teste de estresse de design da rede e escalabilidade utilizando o protocolo e do tráfego em níveis InternetValidar a interoperabilidade dos dispositivos de rede diferentes, especialmente tendo em conta os riscos de compatibilidade entre dispositivos IPv4 e IPv6.Equipamento de teste permite confiável, repetível medições através de dispositivos de rede.Proativamente endereço do cliente, impactando problemas, prestadores de serviços precisam de uma solução teste rápido e confiável que lhes permite prever o efeito da transição IPv6 na sua rede de acesso de banda larga. Ixia oferece uma cobertura abrangente de teste IPv6 de acesso sem fio e de banda larga, através do núcleo da rede. Irá introduzir terminais IPv6, o encaminhamento tabelas, e serviços de afetar a velocidade de conectividade, qualidade, serviço e confiabilidade da rede? Teste pré-implementação é a chave para o sucesso a criação, transição e manutenção de uma rede IPv6.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

ICMS deixa banda larga cara demais, diz ONU
Os elevados impostos cobrados pelos governos estaduais, e não pelo governo federal, são a principal razão da banda larga custar caro no Brasil

Acesso à internet cresce no Brasil e atinge 78 milhões de usuários

 

Segundo recente pesquisa feita pelo Ibope Nielsen Online, o número de pessoas com acesso à internet no Brasil cresceu 5,5% durante o segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, alcançando 77,8 milhões de usuários.
Comparando o mesmo resultado com o segundo trimestre de 2009, a diferença é de quase quatro vezes mais, cerca de 20%.
Durante o mês de agosto, foram contabilizados 45,4 milhões de internautas ativos no trabalho ou em domicílios. Esse tempo de acesso à internet também aumentou durante o mês passado, cada internauta passou em média 69 horas conectados durante o mês de agosto, o tempo diário de acesso chega a ser em média 7 horas e 14 minutos por pessoa.
A pesquisa indica que o maior volume de acesso foi proveniente de residências, somando aproximadamente 37 milhões de usuários.
Entre as redes sociais mais visitadas pelos internautas brasileiros o Facebook ficou em primeiro lugar, somando 30,9 milhões de usuários únicos, superando o Orkut, com 29 milhões. Já o Twitter marcou 14,2 milhões de internautas.
O crescimento do Facebook no país motivou a empresa iniciar uma operação local no Brasil este ano. A empresa contratou o ex-vice presidente para a América Latina do Google Alexandre Hohagen para expandir seus negócios na região.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Cenário geral de telecomunicações - Brasil e União Internacional de Telecomunicações (UIT)

Embaixador Ronaldo Mota Sardenberg, Presidente da Anatel
Data: Brasília, 15 de setembro de 2011
Senhor Hamadoun Touré, Secretário-Geral da União Internacional de  Telecomunicações,  Senhoras e Senhores funcionários do Escritório Regional da UIT para a  América Latina e Caribe,  Senhoras e Senhores servidores da Anatel (incluindo aqueles que nos  assistem nos escritórios regionais e unidades operacionais das 27 unidades  da Federação),  Demais presentes,  
Boa tarde.

1. Nos anos 90, quando da definição do processo de privatização,  havia dúvidas e receios em relação à futura performance do setor e do  próprio órgão regulador, a Anatel.

2. Em 2011, os números apontam a superação das mais ambiciosas  previsões. As telecomunicações representam hoje cerca de 6% do PIB  brasileiro, um mercado em torno US$ 110 bilhões de  dólares, em franca  expansão. Esse crescimento só foi possível com a reestruturação do setor,  o estímulo aos investimentos nacionais e estrangeiros, a evolução  tecnológica e o afã por comunicação dos 193 milhões de brasileiros.

3. Essa combinação de fatores alimenta a expectativa de que o País,  em breves anos, ascenderá ao posto de quarto mercado mundial em telecomunicações. Contamos hoje com 42 milhões de telefones fixos, 217
milhões de celulares, 16 milhões de acessos em banda larga fixa e 11 milhões de assinantes de TV paga. Sublinho que, apenas no ano passado, esse mercado cresceu cerca de 31%.

4. Contribuindo para estimular essas expectativas, a Agência Nacional de Telecomunicações tem atuado com afinco no plano externo, de modo a cumprir, inclusive, o mandato que lhe foi atribuído pela Lei Geral de Telecomunicações de representar o Brasil em foros internacionais do setor, sob a coordenação do Poder Executivo.

5. Assim, é com satisfação que recebemos o Secretário-Geral da União Internacional de Telecomunicações (UIT), Sr. Hamadoun Touré, na sede de nossa Agência. “Sr. Touré, seja bem-vindo.”

6. No começo desta semana, durante a abertura do Futurecom em São Paulo em que ambos, Sr. Touré e eu, estivemos presentes, centrei minha apresentação em quatro  objetivos essenciais da atuação desta Agência:
(i) a ampliação da oferta e universalização do serviço;
(ii) a promoção da competição e de novos investimentos;
(iii) satisfação dos consumidores; e
(iv) a modernização regulatória.

7. Informei a audiência sobre algumas das principais atividades que a Anatel tem conduzido para o cumprimento dessas metas, como
• a recente edição do novo Plano Geral de Metas de Universalização;
• a aprovação de Regulamentos das faixas de 2,5 GHz e 450 MHz, faixas que serão licitadas em breve;
• os avanços na regulamentação de provimento de serviços de televisão por assinatura, que levaram à aprovação da nova Lei 12.485, sobre a comunicação audiovisual de acesso condicionado;
• a sedimentação da portabilidade numérica;
• a consulta pública sobre o Plano Geral de Metas de Competição;
• a atualização de regulamentos que promovem o incremento de Qualidade da prestação dos serviços ao consumidor;
• a simplificação da regulamentação de determinados serviços com características convergentes, que reduzem quase à metade a quantidade de outorgas existentes;
• além da aprovação do regime de liberdade tarifária na telefonia fixa internacional, apenas para citar, como disse, alguns exemplos.

8. Com o PGR, em 2008, e, proximamente, com sua segunda edição (2011-2015), seguimos, assim, empenhados no planejamento estratégico, tão ao gosto do Secretário-geral Touré, com a criação das condições necessárias para o avanço das telecomunicações brasileiras, inclusive para suprir as demandas a serem geradas pelos Grandes Eventos Esportivos que o Brasil sediará em 2014 e 2016.

9. Acredito que o Secretário-Geral está interessado em informações atinentes ao plano internacional.

10. Nosso mais importante canal institucionalizado de interação com o cenário multilateral são as Comissões Brasileiras de Comunicação (CBCs), responsáveis pela coordenação e elaboração das posições do País nos
diversos foros internacionais, Comissões abertas à  participação da sociedade brasileira. Aproveito esta oportunidade para mais uma vez conclamar a todos interessados que participem dos trabalhos das CBCs.
11. As Comissões constituem um ambiente profícuo de discussões, que permita a atuação coordenada e integrada do Brasil nos foros internacionais. Essas Comissões realizam estudos e  análises de questões 
técnicas de interesse específico nacional e propõem contribuições brasileiras.

12. Assumi a presidência do Grupo de Coordenação das CBCs, com o intuito de intensificar a atuação brasileira em todos os níveis da UIT, bem como na Comissão Interamericana de Telecomunicações (Citel), no Mercosul (SGT1), no Foro Latino Americano de Reguladores da América Latina e Caribe (Regulatel), na Associação de Reguladores de Comunicações e Telecomunicações da Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa (ARCTEL – CPLP).

13. Quanto às relações com a UIT, desejo sublinhar que  em 25 de agosto recente, tivemos a oportunidade de receber aqui em nossa sede o Diretor do Bureau de Desenvolvimento da UIT (UIT-D), Sr. Brahima Sanou.

14. Naquela oportunidade, celebramos mais um marco histórico da cooperação entre o Brasil e a União Internacional de Telecomunicações: a assinatura de contrato entre Anatel, UIT e empresa de consultoria Advisia para desenvolvimento do projeto de modelagem de custos das telecomunicações no Brasil.

15. Cremos fortemente no êxito dessa empreitada, que demandará alto empenho do corpo técnico desta Agência e é instrumento importante para o bom desempenho da atividade regulatória, cuja experiência
estamos dispostos a disseminar em nossa Região, por meio de capacitação de outras agências reguladoras latino-americanas e africanas, em especial as de língua portuguesa.

16. Essa participação proativa caracteriza a condução da cooperação com a UIT há muitos anos. Não deixo de lembrar, aliás, que o Escritório da UIT para a América Latina e Caribe, foi instalado no Brasil em 1992 e
acolhido neste prédio desde a criação da Anatel, em 1997, ou seja, há quase 20 anos. Diversos projetos entre o Brasil e a UIT têm sido desde então executados com êxito e estou certo de que outros virão.

17. Atualmente, trabalhamos na preparação para a Sessão 2011 do Conselho da UIT, a ser realizada em outubro próximo, ocasião em que o Brasil deverá retomar a discussão de uma importante bandeira para os
países em desenvolvimento: a política de gratuidade online das publicações da UIT elaboradas pelos membros, no sentido de ampliar o seu alcance não só a esses países, mas ao público em geral.

18. Além disso, deveremos participar ativamente da elaboração do orçamento da UIT para 2012-2013 e nas discussões sobre a estabilidade financeira e eficiência na gestão dos recursos; a estabilidade dos textos
constitutivos; o papel da UIT na Governança da Internet e nos esforços globais de segurança cibernética; e o fortalecimento da presença regional da UIT, entre outros.

19. Nos assuntos relacionados com o  Setor de Radiocomunicações da UIT (UIT-R), temo-nos esforçado ao máximo para harmonizar os posicionamentos da região das Américas para a Conferência Mundial de
Radiocomunicações 2012 (CMR-12), pois sabemos que são os Regulamentos de Rádio e os Acordos Regionais, discutidos no âmbito da UIT, que garantem a coordenação sem interferências entre os sistemas de
telecomunicações.

20. No Setor de Normalização da UIT (UIT-T), trabalhamos em prol da redução de tarifas internacionais de telecomunicações; da definição de protocolos universais para redes de nova geração; e do futuro sustentável
da Internet, sob a ótica de uma legítima Organização Internacional da ONU.

21. Nesse sentido, o Brasil se prepara para a Assembleia Mundial de Normalização das Telecomunicações 2012 (AMNT-12) e  a Conferência Mundial de Telecomunicações Internacionais 2012 (CMTI-12), que deve revisar o Tratado Internacional dos Regulamentos de Telecomunicações.

22. Com relação ao  Setor de Desenvolvimento (UIT-D), o Brasil  fornece informações e troca de experiências sobre políticas e regulamentação do setor em reconhecimento ao potencial das telecomunicações como um setor de infraestrutura fundamental na inclusão econômica e social dos povos. Mas muito mais há de ser feito no campo da  capacity-building e continuaremos a apoiar o TDAG – a cujo
board desejamos retornar.

23. A Agência contribuirá para, juntamente com o Escritório Regional da UIT para a América Latina e Caribe, efetivamente ver realizarem-se as iniciativas regionais adotadas durante a última Conferência Mundial de Desenvolvimento, na Índia ano passado, e pelas quais envidamos tantos esforços de negociação,  especialmente:
(i) comunicações de emergência;
(ii) radiodifusão digital;
(iii) desenvolvimento do acesso de banda larga nas áreas urbanas e rurais;
(iv) redução dos custos de acesso à internet;
(v) desenvolvimento da capacitação das pessoas em matéria de Tecnologias de Comunicação e Informação (TIC), com  ênfase em pessoas portadoras de necessidades especiais e nas  que vivem em zonas rurais e zonas urbanas marginalizadas.

24. Estes são apenas alguns exemplos concretos, Secretário-Geral Touré, da importância da UIT para as telecomunicações mundiais, mas em especial para os países em desenvolvimento como o Brasil e o Mali, seu
país de origem.

25. O Senhor certamente compartilha a visão de que a disseminação da banda larga e a ampliação do acesso aos demais serviços de telecomunicações são requisitos fundamentais para a inserção socioeconômica, que trazem bem estar e dignidade às populações desprovidas.

26. Precisamos pensar nelas. O Brasil investe recursos  consideráveis no envio de especialistas e quadros dirigentes a todas as reuniões da União. Nossa contribuição à UIT não é apenas financeira, mas também, e
marcadamente, intelectual e técnica, como atesta a participação proativa dos técnicos brasileiros em todos os eventos internacionais relacionados com a UIT.

27. Sentimo-nos prestigiados pela reeleição do Brasil a Estadomembro do Conselho da UIT na Conferência de Plenipotenciários 2010. A expressiva votação recebida pelo Brasil pode ser creditada à nossa forte atuação em todos os âmbitos da UIT e à confiança em nós depositada pelos países que se identificam com as posições que temos defendido com transparência, espírito construtivo, democratização e firmeza de
propósitos. Secretário-Geral Touré, uma vez mais, o Senhor e a  equipe da UIT são bem-vindos à sede da Anatel .

domingo, 18 de setembro de 2011

Brasil cai no ranking de TI

 
O Brasil perdeu duas posições, para o 94º 1ugar, entre as economias mais avançadas em TI, conforme pesquisa da União Internacional de Telecomunicações. Segundo a entidade, o serviço celular no país continua entre os mais caros do mundo. (Págs. 1 e B3)

::. Futurecom, TV por Assinatura, 3G, UIT e crescimento recorde do celular em agosto

A Futurecom, maior feira e congresso do setor de Telecom no Brasil, foi o principal evento da semana e catalizador de uma série de acontecimentos.


O mais importante foi à sanção do PLC 116, agora lei 12.485 sobre comunicação audiovisual de acesso condicionado, pela Presidente. Acabaram-se as diferenças regulatórias entre TV a Cabo, DTH e MMDS. Depende agora apenas da Anatel regulamentar o serviço e liberalizar o processo de novas outorgas. A Embratel deve dar entrada na próxima semana na Anatel com o pedido de anuência prévia para assumir o controle integral da NET Serviços.


O presidente da GVT anunciou o início da comercialização de TV por Assinatura pela GVT, com uma rede híbrida (de satélite e fibra óptica). A operadora começa oferecendo três tipos de pacotes de programação, O pacote mais barato - o Super HD, sai por R$ 59,90, com 41 canais de vídeo, dos quais 26 pagos e 5 em HD; o Ultra HD, que sai por R$ 89,90, 45 canais pagos e 9 em HD; e o Ultimate HD, que custa R$ 129,90 com 72 canais pagos e 14 HD. Esses preços estão vinculados ao combo da banda larga e telefone fixo.


A Telefonica anunciou uma reestruturação no Brasil com a saída do Diretor Geral Luis Miguel Gilpérez López e a sua substituição por Paulo César Pereira Teixeira que se reportará ao Presidente da Companhia Antonio Valente.


A TIM anunciou uma oferta pública de ações de modo à capitar recursos para fazer face à compra da AES Atimus e outros investimentos. O presidente da TIM defendeu na Futurecom a postergação da licitação de frequências em 2,5 GHz para o LTE.


A Teleco completou 9 anos e lançou o seu DVD de tutoriais (patrocinado pela Oi). Apresentou também na Futurecom uma pesquisa com usuários de 3G feita em parceria com a Huawei.


A UIT divulgou O relatório Medindo a Sociedade da Informação - Índice de Desenvolvimento das TICs 2011, que mostrou uma queda nos preços dos serviços de telecomunicações no Brasil. A cesta de serviços utilizada para medir a telefonia móvel continua oferecendo resultados distorcido por não considerar promoções e o fato que a maior para das chamadas entre celulares no Brasil é “on net”. A cesta para o Brasil corresponde a um gasto mensal de US$ 57,1, bem acima do efetivamente gasto.


Finalmente, os dados preliminares divulgados pela Anatel apontam para um novo recorde de crescimento no mês. As adições líquidas do mês de agosto(3,7 milhões) voltaram a superar as do mesmo mês de 2010 (2,4 milhões). As adições líquidas acumuladas no ano somam 21,1 milhões de celulares e 34,6 milhões nos últimos 12 meses.


A competição continua acirrada com a disputa entre TIM e Claro pela 2ª colocação e o nova promoção da Vivo de chamadas “on net” a R$ 0,0 por minuto.


Quem liderou o crescimento do celular em Agosto?

79% dos que possuem celular 3G costumam acessar a Internet